Quatro igrejas do centro histórico de Faro testemunham, através de uma surpreendente iconografia, o processo (atípico) de assimilação dos Escravos que se deu no Algarve a partir do séc.XVI. Em meados do séc.XVI viviam em Faro 500 escravos da África subsariana para pouco mais de dois mil cidadãos livres. Em poucas décadas, todos tiveram carta de alforria. A assimilação desta população pelos autóctones está testemunhada nas imagens das igrejas mais antigas de Faro. A Visita Guiada é do historiador de arte Francisco Lameira, um algarvio que se diz, naturalmente, descendente desses escravos assimilados.