Quando D. Afonso Henriques chegou a Lisboa já se rezava a Jesus na Mouraria, no lugar da Igreja de São Cristóvão.Com raízes muito anteriores à tomada de Lisboa aos mouros, a Igreja de São Cristóvão foi refeita no século XVII e é um dos únicos edifícios da malha medieval da cidade que não ruíram com o terramoto de 1755. A Igreja de São Cristóvão é hoje um dos raros exemplares do Barroco primitivo português e apresenta 34 pinturas atribuídas à mesma oficina, do notável pintor Bento Coelho da Silveira. Paulo Pires do Vale, o nosso guia, curador de arte contemporânea que programou para o espaço desta igreja, descreve-a como uma preciosa jóia. Um segredo bem guardado.